Fazer amor é coisa séria demais... Não basta um corpo e outro corpo, misturados num desejo insosso, desses que dão feito fome trivial, nascida da gula descuidada, aplacada sem zelo, sem composturas, sem respeito, atendendo exclusivamente a voracidade do apetite.
O Último dos Moicanos - cena Final; Russell Means, Madeleine Stowe, Jodhi May Wes, Studi Daniel Day-Lewis.
Fazer amor é percorrer as trilhas da alma, uma alma tateando outra alma, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos escondidos, sem pressa, com delicadeza... Porque alma tem tessitura de cristal, deve ser tocada nas levezas, apalpada com amaciamentos... Até que o corpo descubra cada uma das suas funções.
Quando a descoberta acontece é que o ato de amor começa. As mãos deslizam sobre as curvas, como se tocando nuvens, a boca vai acordando e retirando gostos, provando os sabores, bebendo a seiva que jorra das nascentes escorrendo em dons, é o côncavo e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor é Ressurreição!
É nascer de novo: no abraço que aperta sem sufocamentos, no beijo que cala a sede gritante, na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo.
Vale chorar, vale gemer... Vale gritar, porque aí já se chegou ao paraíso e qualquer som há de sair melódico e afinado, seja grave, agudo, pianinho... Há de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro.
Corpos se ajustaram, almas matizaram... Fez-se o Êxtase!
É o instante da Paz... É a escritura da serenidade!
E os amantes em assunção pisam eternidades!
Texto de um Frei do Colégio Santo Agostinho.
Essa é a verdadeira expressão do amor, a forma que deveríamos nos sentir ao fazer amor!
Avaliar, rever nossos relacionamentos e nossos parceiros. Por que tem, realmente, que valer a pena se doar.
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