sexta-feira, 26 de março de 2010

CIEPG -II Congresso Internacional de Educação


O CIEPG - Congresso Internacional de Educação, realizado em Ponta Grossa é resultado da Necessidade de um espaço direcionado um temas ligados à Educação. A proposta é estimular a troca de ideias, uma articulação de informações, experiências e conhecimentos entre os professores, pes quisadores, acadêmicos, profissionais e interessando na temática do evento. Com este propósito ISAPG - Instituto Sul Americano de Pós-Graduação, Ensino e Tecnologia ea UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa, organizam e apresentam o evento.

Objetivo Geral

Criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores, pesquisadores, estudantes, profissionais de educação, áreas correlatas e aos Interessados na temática do evento.

Objetivos Específicos

Promover o desper tar de novas formas e ideias que contribuam para o ensino e aprendizagem de forma acertiva e inclusiva;

Criar um espaço em profissionais e pesquisadores que apresentem o resultado de seus estudos e pesquisas, provocando uma troca de experiências dentro dos doze eixos temáticos relacionados à Educação;

Facilitar o acesso aos temas atuais que permeiam a Educação, através de mesa redonda, palestras técnicas, com professores doutores, cujo, saber é reconhecido mundialmente;

Estimular a produção de trabalhos científicos e processos inovadores que propulsionem a pesquisa eo desenvolvimento intelectual em Educaà �ão e áreas correlatas.

Promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção das práticas pedagógicas úteis à Educação.

Propagar uma informação por meio de recursos que facilitem uma divulgação dos trabalhos científicos e processos inovadores nos seguintes Eixos Temáticos: 1.Avaliação da Aprendizagem Escolar; 2.Currículo; 3.Educação e Meio Ambiente; 4. Educação e Movimentos Sociais; 5. Educação e Tecnologias da informação e comunicação (TIC); 6. Educação, diferenças e inclusão; 7. Educação, Cultura e Sociedade; 8. Educação, trabalho e ensino profissionalizante; 9. Estado, Políticas públicas e educação; 10. Organização e administração do trabalho docente; 11. Práticas de ensino de conteúdos específicos; 12. Profissão Docente e Formação de Educadores.

Permitir o fortalecimento uma ampliação das redes de relacionamentos entre os participantes, fortalecendo o elo entre o meio educacional, científico ea prática pedagógica.

Justificativa

O CIEPG - Congresso Internacional de Educação é um evento que busca trazer à discussão temas de grande relevância bem como, relembrar e aprofundar conhecimentos e ampliar a troca de experiências entre os congressitas das várias Instituições.

O evento está estruturado em sessões da seguinte natureza:

Sessões Técnicas: Constituídas apresentações de artigos através de pôsteres / slides, que objetivam a troca de experiências das diversas áreas do saber que envolvem a Educação.
Palestras: Abordam temas emergentes como englobando diversas áreas da Educação, visando Proporcionar uma atualização contínua aos congressistas.
Palestra Internacional: Irá propiciar aos congressistas uma troca de experiências e terá como base o tema profissionalização docente.

Público Alvo: Professores, Pesquisadores, Acadêmicos, Empresários, Profissionais das diversas áreas da Educação, Áreas Correlatas e Interessados na temática do evento.

Data- De 27 a 29 de maio de 2010

Apoio: Planeta Voluntários

ISAPG – Instituto Sul Americano de Pós-Graduação, Ensino e Tecnologia

http://www.isapg.com.br/2010/ciepg

e-mail: contato@isapg.com.br

Ponta Grossa - Paraná - Brasil.

ecostasilveira@bol.com.br

Arthur Simões


Formado em Direito e ex-professor de ioga, ele passou mais de três anos viajando o mundo ao lado da sua bike.

“Como eu estava sozinho, precisava me mesclar nas culturas por uma questão até de sobrevivência. Nunca consegui falar da viagem sem falar de mim, eu era a viagem, a viagem era eu.”

“Às vezes eu não gosto até de falar… Por exemplo, acabei de conhecer alguém, não vou falar: ‘Ah, sim, dei a volta ao mundo de bicicleta’. Numa conversa dessas a pessoa já responderia: ‘Não diga! O mundo inteiro! Mas como assim?’ E geralmente o que acabo escutando é: ‘Mas você queria dizer só na Europa, né?’ E eu falo: ‘Não, os cinco continentes’. ‘Mas como assim? EUA e Europa?’ E daí fica aquela complicação. É por vivermos numa sociedade de valores invertidos, que não valoriza uma pessoa pelo que ela fez e pelo que ela prega, por mais elevados que esses valores que ela divulga, mas pelo que ela tem. E como é lógico, de toda viagem você volta quebrado, as pessoas olham e falam: ‘Pô, esse cara fez algo incrível, mas ele está quebrado, então não o negócio não foi bom’. Agora, se eu tivesse voltado com um milhão de dólares, eu teria convencido muito mais gente, diriam que o segredo da vida é dar a volta ao mundo de bicicleta [risos].”

“Eu posso dizer que em questão de adaptação fiquei bom, viu? Se você cruzou uma fronteira, já sente uma mudança muito grande. E quando voltei para cá vi muita coisa que não tinha mudado muito de lugar. Mais do que isso, eu passei a olhar as coisas de um jeito completamente diferente – pois eu havia mudado de lugar. Passei por países muito mais pobres que o Brasil, com terremotos, furações, mas com uma cultura de respeito e valores mais sedimentados. Daí quando voltei para cá, me perguntei: ‘onde estão os valores dessa minha cultura?’”

The Hub


A Maria Piza é uma bióloga que resolveu cursar administração de empresas para lidar melhor com seus  projetos sócio-ambientais e hoje trabalha no The Hub, escritório compartilhado e pautado na sustentabilidade das relações. Na última segunda ela conversou um pouco com a gente:

“O meu primeiro pulo do gato foi fazer biologia, o segundo foi largar o mundo corporativo, ir fazer minhas coisas e chegar no The Hub.”

“Desde o colégio já me percebi super ativista. Fui representante de classe, ajudei a fundar o grêmio da escola, queria mudar o uniforme, implantar coleta seletiva, organizava saraus… O meu sonho sempre foi trabalhar com o meio ambiente, mas no sentido de integrar a comunidade e o meio ambiente. Eu entrei na biologia com o objetivo de entender a interação entre o homem e o meio ambiente, buscando uma forma dela ser o mais harmoniosa possível. Daí, quando entrei na faculdade, comecei a fazer alguns projetos de profilaxia de doenças em algumas comunidades,  ia muito para São Vicente, trabalhei muito com ONGs, de cara já me envolvi no Diretório Acadêmico, virei coordenadora de meio ambiente e comecei a fazer vários eventos nessa área.”

“Na biologia eu me encantei muito com essa parte mais política, de mobilização mesmo.”
“Sempre soube desde pequenininha que não vim aqui para cuidar só do meu umbigo, pensei em entrar na política, no Mackenzie cheguei até a ser do DCE (Diretório Central dos Estudantes).”
“O Hub é o setor 2,5 na prática, todo mundo trabalha com o olho brilhando, aqui é o lugar em que convergem todas as redes. Agora eu também tenho que fazer essas conexões acontecerem.”

crédito da foto: Raul Junior http://migre.me/qWoa

Escola AHA!


Fabio “Woody” é artista plástico e videomaker. É sócio da educadora Anita Prado e do arquiteto Roberto Pompéia na Escola AHA!. Desenvolveu junto a uma equipe transdisciplinar o sistema Eco5, que integra programas criativos de educação a ações de comunicação e sustentabilidade diferenciadas. Entre outros projetos, foi idealizador do prédio Companhia dos Amigos. Para conhecê-lo melhor, leia o que Woody nos contou por e-mail:

“Não cheguei a me formar. Cursei dois anos e meio de artes plásticas e três de publicidade. Mas acredito que paralelamente à academia, o que realmente me moldou como um artista ‘trans’ (transdisciplinar) foi o interesse por tudo, a curiosidade, a possibilidade de ’subversão positiva’ que há em tudo. Ao contrário de muitos companheiros, penso que a arte é sim muito próxima à política. Nesse sentido penso muito como Joseph Beuys: a arte acontece não somente na ‘obra de arte’ mas também na vida, na história de vida de cada um, na grande escultura social. E o principal endosso que tive nesse sentido foi o processo de coaching pelo qual passei, dez anos atrás, com a educadora Anita Prado. Chama-se Via Aha!, que significa ‘pelo caminho da descoberta’. Para mim, foi um jeito totalmente diferente de aprender e me desenvolver profissionalmente. A identificação foi tamanha que desde 2005 sou sócio dela e do Roberto (Pompéia, arquiteto) na Escola Aha!, e meu sonho de ‘mudar o mundo’ tornou-se nosso cotidiano.”

“O Eco5 é um sistema de gestão sustentável para a construção civil. O que consideramos ’sustentável’ vai além do ambiental. Trabalhamos toda a questão das relações humanas nas empresas. Integramos processos e equipes em toda a hierarquia, passando da liderança aos técnicos e aos trabalhadores de base.

O maior destaque do sistema Eco5 é sem dúvida o PEIA (Programa de Educação Integral Ahática), orientado aos pedreiros, serventes e mestres de obra. Nele, ocorre tanto a educação formal, com alfabetização e educação continuada, quanto a não-formal, com temas que vão desde o resgate das histórias pessoais de cada um, até educação ambiental, segurança, odontologia, cidadania…”

“Na verdade, olhamos para a educação como algo que não existe somente no confinamento acadêmico. Nossa missão é encontrar novas formas de ensino-aprendizado, que tenham princípios e congracem a vida. E essas novas formas podem estar na cidade, nas relações entre as pessoas. Ao pensar assim, começamos a idealizar o conceito do Companhia dos Amigos como um edifício que educa, no sentido de os vizinhos não dizerem somente ‘oi’ e ‘tchau’ no elevador mas sim perceberem-se integrantes de um bem que é coletivo, uma Comunidade Vertical Urbana.”

“Agora estruturamos melhor essa atuação, que chamamos de Biomarketing, e já temos um novo prédio com um conceito 100% antenado com questões da megalópole contemporânea, como mobilidade, uso inteligente da tecnologia e dos recursos naturais, entre outros. Chama-se Lúmen e será construído pela construtora que é nossa grande parceira, a Obracil. Mas por enquanto é tudo o que posso contar!”

quarta-feira, 10 de março de 2010

PROFESSORATION - A Educação Ególatra e de Mercado.

Recebi de uma amiga e educadora e sonhadora e batalhadora e que como eu, pensa a educação como coisa séria, trabalhosa. Pensa o aprender como algo de dedicação, empenho, esforço, concentração. Como algo acima de tudo de querer APRENDER.

Infelizmente nossas crianças não possuem maturidade pra entenderem o que está acontecendo. Acredito que nem seus pais. Mas, o pior é ver nossos colegas participando dessa nova função de "entreter nossos alunos".

É uma pena.

Dos fenômenos educacionais contemporâneos, decerto o que me causa mais necessidades “draminícas” é o do professor/a que insiste em se fazer animador de auditório. Neste espetáculo dantesco, não existem alunos, mas espectadores, onde o conteúdo se esmaece em meio às performances um tanto quanto patéticas, dos já citados animadores.

Ratificamos a constatação/provocação de Lima Barreto: “no Brasil não existe povo, existe público”.

Outro dia assisti uma palestra, na qual o suposto palestrante se contorcia e contava “causos”, numa tentativa louca e frustrada de nos... entreter! Confesso ter me sentido infantilizada ou quem sabe posta à força no “terceirão” d´alguns destes “colégios” de formação(?) em escala industrial, rumo ao outdoor totêmico da educação vestibulesca.

Entretenimento! ... Eis a nossa nova obrigação, incentivada e assinada por alguns seres-professores/ as que se rendem aos apelos do famigerado mercado, em nome de alguns trocados.

Enquanto “assisto” ao desfile destas pérolas, me recordo de um sábado ensolarado enfurnada numa sala de São Lázaro, onde esperávamos a chegada do professor convidado para nos falar sobre a formação política brasileira. Um senhor sóbrio, quase dois metros de altura, passos lentos, que a priori nos fez olhar com olhinhos sonhadores para aquele sábado chamativo.

Porém,

Sentou na cadeira, falar cadenciado.. . Progressivamente as suas palavras foram nos envolvendo, numa crescente de interesse e encantamento, que prescindia de caras e bocas.

Indelével!...

Não éramos mais os mesmos do início da aula. Aprendemos.

O que houve conosco, em São Lázaro, não foi o êxtase superficial de uma didática-rebolation, dos modismos venais de época, mas a e-moção sem alardes, do conhecimento emanado daquele senhor que provavelmente não poderia dar aula em muitas salas de Ensino Médio desta cidade.

Não teria público!

Tudo isso não exclui rir, não exclui brincar, não exclui o lúdico, nem mesmo define um protótipo ideal de professor/as.

Precisamos sim, fazer a reflexão sobre a nossa prática e o nosso preço! Começar a desconstrução da midiática figura daquilo que poderíamos chamar de PROFESSORATION! ... Um enlatado com realçador de sabor, arremedo de educador, que me faz ter pesadelos com Paulo Freire numa lousa eletrônica, mostrando o macetinho do vestibular, entre uma e outra piadinha de mau gosto

Daiane Oliveira
http://diariosdeuma educadora.blogspot.com/
"Eu tenho uma espécie de dever de sonhar."

terça-feira, 9 de março de 2010

Cidades do Sol (video: Roda Viva - Lester Brown)

O Futuro da Humanidade e a Civilização Solar

No século XIV a.C., na XVIII Dinastia, no reinado do Faraó Akhenaton, anteriormente conhecido por Amen-Hotep IV (Amenóphis IV, em grego), o culto a Aton (Disco Solar), o primeiro monoteísmo da história, foi implantado no Egito, para, poucos anos após, desaparecer nas névoas do tempo.

Akhenaton, que foi um verdadeiro Príncipe da Paz, deixou-nos um importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem planetária. Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o resgate das suas Raízes Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada um de nós a encontrar o seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo principal de nossa existência neste planeta.

“O Despertar da Consciência Solar”

Aquele que conseguir despertar o seu “Sol Interior” terá o dever de mostrar aos seus irmãos
de jornada o caminho para essa descoberta. E que os “Filhos do Sol” despertem e encontrem-se nesta vida! (Paulo R. C. Medeiros)

Este é o nosso verdadeiro lar, um recanto privilegiado no Sistema Solar. Se existe o paraíso, tal lugar mítico é aqui. Não temos outro lugar para viver.

E este é o Brasil, que também é um lugar privilegiado, mas poucos se dão conta de tal realidade.
O Brasil está com uma população que já se aproxima dos duzentos milhões de habitantes. Duas capitais, Rio de Janeiro e São Paulo, já estão perto de serem classificadas como megalópoles.

O crescimento demográfico de São Paulo e Rio de Janeiro é tão grande que, em futuro próximo, formarão um só núcleo urbano, uma megalópole. Cidades não planejadas trazem problemas incontornáveis que inviabilizam uma administração eficaz. Hoje, nessas duas cidades, seus habitantes já se questionam a cada dia:
“será possível continuar vivendo desta forma?”
Infelizmente, não há quaisquer previsões tranquilizadoras. Os problemas se potencializarão...

O custo econômico para resolver tais questões, além de ser alto demais para as esferas municipal, estadual e federal, agrava-se porque é crescente. A tendência é que, em dado momento, não haverá mais recursos suficientes. Uma das soluções seria a de criar uma política que visasse o descolamento de, pelo menos, três milhões de habitantes provenientes de cada uma dessas cidades para novas cidades. Somente assim o Rio de Janeiro e São Paulo voltariam à normalidade. Como viabilizar isso?

Esta mensagem propõe a construção, no Planalto Central do Brasil, de doze “Cidades do Sol” – núcleos urbanos planejados que poderiam receber até seis milhões de brasileiros. O momento de nos decidirmos por uma migração interna tão grande é agora, que seria a maior nos tempos atuais. E não podemos perder tempo, pois a ordem, nos dias atuais, é “muita pressa!”

O que ocorreu no Haiti é uma grande lição para todos nós. Nenhum país está livre de catástrofes naturais. Mas as grandes concentrações humanas agravam qualquer quadro.

Impedir a formação de grandes cidades, criando diversos pólos de atração no interior do país é muito mais do que bom senso: é tratar da sobrevivência coletiva. Estamos vivendo momentos de “alerta planetário”. É hora de interiorizarmos e aceitarmos tal verdade, por mais dura e cruel que ela seja.

São tempos, pois, de muitas reflexões quanto ao mundo que criamos. São tempos, também, para orar-mos pela Humanidade e por tudo o que vive na Terra. São tempos para muita humildade!

“Se quisermos salvar a civilização, precisamos nos tornar politicamente ativos e isso significa não apenas votar em eleições, mas também trabalhar em algumas questões importantes.”

“Salvar civilizações não é um esporte para expectadores, todos precisam tomar parte no futuro”.
Lester Brown, Autor do livro “Plano B 4.0 - Proposta de Reconstrução da Economia Global”

Lester Brown foi o fundador, em 1973, do Worldwatch Institute (WWI), organização não governamental, que publica, anualmente, o "Estado do Mundo", uma das fontes do pensamento ecológico.

É interessante e oportuno lembrar das profecias de Dom Bosco quanto ao surgimento de uma grande civilização no coração do Brasil.

“São João Melchior Bosco, em italiano Giovanni Melchior Bosco, mais conhecido como “Dom Bosco”, nasceu em 1815, na Itália, e faleceu em 1888. Ordenado pela Igreja Católica, foi canonizado em 1934.”

“Em 30 de agosto de 1883, Dom Bosco teve uma visão profética a respeito de uma cidade que seria construída entre os paralelos 15º e 20o, que muitos entendem como sendo Brasília.”

Imagem: Vitral na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora de Londrina

“Nessa terra, conforme a visão de Dom Bosco, surgiria uma grande civilização, na qual jorraria leite e mel. Essas palavras proféticas influenciaram a decisão final quanto ao local onde seria instalada a nova Capital Federal.”

Mas as profecias de Dom Bosco não se encerram com a construção de Brasília. Elas afirmam que surgirá uma “grande civilização”.

Brasília, a nosso ver, foi apenas uma primeira etapa da profecia de Dom Bosco. Com certeza, há algo mais nos aguardando.

Imagem: Salvador Dali

Como brasileiros, teremos de criar o nosso próprio futuro, semeá-lo com carinho, e não apenas aguardá-lo de forma resignada e paciente.

Precisamos, acima de tudo, ter a coragem de dar um salto rumo ao futuro, pois aí estarão
as grandes oportunidade para todos os brasileiros. Um salto ao futuro pressupõe uma decisão consciente, não um conjunto de acontecimentos fortuitos, frutos do acaso e incerteza.

Significa, acima de tudo, assumir a responsabilidade pelo próprio destino, principalmente quando a incerteza reina soberana em nosso mundo. Quem não planeja o seu próprio futuro e não assume o controle de seu destino pessoal fica inteiramente à mercê das circunstâncias, que poderão ser boas ou não.

Nosso “Stargate”, o portal interdimensional que permitirá o acesso a um “Novo Mundo”, já existe e está à disposição: é a nossa consciência, cada vez mais ampliada.

Por outro lado, a internet é uma maravilha tecnológica que está permitindo a formação da consciência global, unificada. Ao final, Mãe Terra e Humanidade formarão um só corpo vivo. Tornar-se-ão uma mente planetária, um superorganismo. Teremos, então, uma só voz...

A grande verdade é que já não somos mais as mesmas pessoas que éramos até o ano 2000. Muitas coisas mudaram e estamos consciencialmente livres, porém ainda não percebemos o verdadeiro alcance dessa nova realidade. Muitos ainda nem sabem que estão livres...

Estamos acelerando os níveis de consciência a um ponto em que muitas coisas, até então insondáveis e carregadas de mistério, brevemente ficarão claras e ao alcance de todos nós.

Poderemos, graças a essa incrível expansão, participar ativamente da Criação. Sairemos das meras conceituações e nos transformaremos na manifestação viva do Universo.

Contudo, em termos coletivos, ainda não percebemos que o Universo está disposto a entregar as suas mais preciosas chaves e segredos, desde que o ser humano mude a sua maneira de viver, a sua postura perante o mundo. Devemos estar preparados para as futuras mudanças. É importante registrar que, diante da aceleração dos fatos, tudo poderá mudar repentinamente. De um dia para o outro... Para não sermos pegos de surpresa, nossa bagagem deverá estar pronta bem antes...

As doze “Cidades do Sol” seriam o primeiro resultado direto dessa expansão consciencial, pois estariam ligadas ao novo ser humano que habitará o planeta, comprometido, acima de tudo, com a autor-realização, ou seja, o cumprimento de seu destino cósmico, a missão que deverá cumprir na Terra, na qual profundos valores éticos e espirituais comporão o quadro maior.

Será o reencontro da Luz Divina que existe em cada um de nós com aquela que existe no Universo, a Grande Fonte de tudo. Ambas foram sufocadas pelo materialismo que domina a nossa civilização.

Mas o que é verdadeiro sempre retorna... Dentro de poucos anos, tal corrente espiritual será a mais poderosa força atuando na Terra. Nada poderá detê-la. Quando isso acontecer, o “Novo Mundo” poderá, então, tornar-se a mais pura realidade. Surgirá diante de nossos olhos. Descobriremos que ele nunca esteve distante. Estávamos cegos para a verdade...

Diante da perfeição da Natureza, nossas cidades mostram-se caóticas e desordenadas. Estão totalmente afastadas dos princípios cósmicos. E o cotidiano de seus habitantes segue a mesma ausência de fundamentos.

A idéia central do posicionamento das doze “Cidades do Sol” foi inspirada nos desenhos dos agroglifos (“crop-circles”), figuras geométricas perfeitas que surgem nas lavouras de muitos lugares do planeta.

Essas figuras refletem os princípios da Geometria Sagrada. Já se sabe que elas influenciam, positiva e profundamente, a consciência humana.

Assim como a construção de Brasília foi inspirada em mitos egípcios – como Hórus ou Ísis – teremos de buscar uma ligação mística para tais cidades. Encontrar uma “Identidade Sagrada”
que traga sentido e significado ao mundo que desejamos criar.


As doze “Cidades do Sol” corresponderiam aos doze Apóstolos de Jesus. Brasília, a décima-terceira cidade e já construída, representaria a figura do “Divino Mestre”.

“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro.”

Emmanuel

“Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. FEB – Primeira edição em 1938

Imagem: Santa Ceia – Salvador Dali

Salvador Dali, em sua “Santa Ceia”, alcançou um simbolismo muito expressivo. Jesus e seus doze discípulos são mostrados no interior de um dodecaedro, sólido geométrico com doze lados.

Um dodecaedro regular, que é um dos sólidos platônicos, é constituído por 12 pentágonos. Já o número 5 é o número do homem e da Quintessência.

O número doze nos remete às medidas da Jerusalém Celestial, com seus 12 fundamentos, suas 12 portas e suas 12 pérolas, nas quais estão os nomes das 12 tribos de Israel e dos 12 anjos guardiões.


O Zodíaco possui seus 12 signos. No antigo Templo de Dendera, no Egito, essa divisão do firmamento em doze partes já era bem clara.


As doze “Cidades do Sol”, corresponderiam a mais uma etapa da integração brasileira. Seriam o primeiro passo para a implantação da Civilização Solar.

O sonho do Faraó Akhenaton, uma Civilização Solar e universal, poderia tornar-se realidade depois de três milênios. As doze cidades seriam construídas de acordo com as melhores técnicas e conceitos urbanísticos disponíveis atualmente. Seriam cidades voltadas para o futuro. Para um outro Brasil.

Cada uma das cidades teria uma vocação própria. Poderíamos, por exemplo, ter diversos pólos de tecnologia e ciência, medicina ou cultura humanística. As doze “Cidades do Sol” estariam conectadas entre si. As linhas externas e internas do grande hexágono corresponderiam a uma malha ferroviária. A malha ferroviária seria o melhor meio de ligação entre todas as cidades.


Cada “Cidade do Sol” teria três avenidas principais orientadas em relação aos solstícios e equinócios. A finalidade seria a de integrar a comunidade aos ciclos cósmicos que regem a Vida.

Imagem: Lenda de Atlântida

Nas lendas do distante passado encontramos a idéia para o desenho básico das “Cidades do Sol”. A cidade de Atlântida teria um formato circular, com canais separando as áreas habitadas.

Eletrificadas, próximas das grandes hidrelétricas, estaríamos despreocupados com a escassez de energia. Tais cidades estariam localizadas nos estados de Tocantins, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. As “Cidades do Sol” também seriam conhecidas como as “Doze Cidades da Paz”, instaladas no “Grande Hexágono do Sol”.

A estrutura urbana das “Cidades do Sol” teria o formato hexagonal, o que permitiria planejar e controlar o crescimento urbano. Quando necessário, seria acrescentada mais uma linha de contorno à cidade. O desenho hexagonal permitiria segmentar as diferentes áreas de atividades das cidades. Teríamos, intercaladas: áreas residenciais, educacionais, comerciais, administrativas, lazer e de preservação ambiental. O projeto, dado o elevado custo de implantação das cidades, teria de contar com uma parceria entre as áreas pública e privada. Através das “Cidades do Sol”, o Brasil estaria dando um grande exemplo ao mundo inteiro, principalmente quanto ao fato de que a Humanidade tem de mudar a sua maneira de viver. Podemos e devemos mudar muitas coisas, mas é importante que possamos apontar, nessa jornada para o futuro, novos caminhos para a Humanidade. Se desejamos realmente um mundo melhor, construção e desconstrução são expressões que deverão fazer parte de nosso vocabulário e, mais ainda, de nossas ações. Não poderemos partir para o novo sem, antes, deixar para trás o que é ultrapassado, aquilo que não tem mais utilidade.

A “Força de Paz” no Haiti significa uma nova etapa brasileira nas relações internacionais. O Brasil deseja uma vaga no Conselho de Segurança da ONU. Mas o grande objetivo do Brasil deverá ser maior. Com a quase inevitável elevação do nível oceânico, a sede da ONU deverá sair, mais cedo ou mais tarde, de Nova York. Por que não poderia vir para Brasília, no centro do “Grande Hexágono do Sol”?

As doze “Cidades do Sol” formariam, no centro do Brasil, o maior “agroglifo” da Terra, visível até mesmo da Lua. Seria o sinal de que uma nação da Terra optou pelo caminho da espiritualidade. Que entrou em sintonia consigo mesma e com o mundo. Brasília, para assumir o papel que lhe cabe nos cenários nacional e internacional, deverá passar por uma grande transformação. Antes disso nada conseguirá. Terá, primeiro, de reconquistar o respeito por parte dos próprios brasileiros...

“Brasília é uma cidade eclética, na qual todas as correntes religiosas e espirituais podem conviver na mais ampla paz e harmonia. É, sem qualquer dúvida, um grande exemplo para o mundo. Muitas coisas precisam mudar, mas o Tempo, graças à sua infinita paciência e sabedoria, providenciará, na hora certa, a correção de todos os problemas atuais. Os “Filhos do Sol”, também pacientes e sábios, saberão aguardar por esse momento...”

“Aos ventos que virão!”

Há um ensinamento esotérico muito claro: “Saber, querer, ousar e calar”. Estamos ingressando em outro momento: “Saber, querer, ousar e agir”.

Sonho ou realidade? Isso não importa, pois o próprio Universo nada mais é do que o “Grande Sonho do Criador”.

Namastê!

A Grande Invocação
 
Do ponto de Luz na mente de Deus,
Flua Luz às mentes humanas;
Que a Luz desça à terra.
 
Do ponto de Amor no Coração de Deus,
Flua Amor aos corações humanos;
Que Aquele que vem volte à Terra.
 
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito todas as pequenas vontades humanas;
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
 
Do centro a que chamamos a raça humana,
Cumpra-se o plano de Amor e Luz;
E que ele vede a porta onde mora o mal.
 
Que a Luz, o Amor e o Poder
Restabeleçam o plano na Terra.

Que assim seja!

Paulo R. C. Medeiros, autor destas mensagens, reside em Brasília/DF – Brasil e poderá ser
contatado através do e-mail sinfoniams@ibest.com.br ou do site: http://www.civilizacaosolar.org

Que o Sol sempre brilhe em nossas vidas!