Furnier formou as suas primeiras bandas na década de 1960. A primeira de todas chamava-se Earwigs, nome de um inseto. A banda começa com John Tatum na guitarra e John Speer na bateria.
E veio a primeira apresentação, no Lettermen's Talent Show, com o Alice tendo de organizar o show, e sem ninguém querendo participar. Ele e a equipe de corrida decidem fazer uma paródia dos Beatles, como faziam sempre quando corriam. Pouco tempo depois sai John Tatum e entra Michael Bruce, que foi o único a responder o anúncio de jornal da banda. A banda muda para The Spiders.
Depois disso, o baterista sai e entra Neal Smith, o grupo passa a se chamar The Nazz. Descobrem quem em Los Angeles outra banda já estava usando esse nome e decidem mudar. O nome Alice Cooper é sugerido algumas vezes, mas não é aceito pelo grupo. Nome, esse, sugerido, enquanto assistiam ao filme "O que teria acontecido à Baby Jane?". Após um acidente de carro, o grupo quase morre e muda o nome para Alice Cooper.
Então, finalmente, em 1969, montou o Alice Cooper juntamente com Mike Bruce e Glen Buxton (guitarras), Dennis Dunaway (baixo) e Neil Smith (bateria). Eles conhecem Shep Gordon, assinam contrato com a Straight Records (do Frank Zappa) para 3 álbuns e lançam o Pretties for You, porém, não muito bem sucedido. O álbum vende pouco, eles tem alguns shows, o Shep consegue alguma atenção da imprensa para eles, mas nada de mais. O show da galinha consegue boa atenção, mas nada de fama. Lembrando que o próprio Shep quem jogou a galinha para o alto num dos shows dessa parca turnê. Lançam o Easy Action, também na mesma.
Mas, Frank Zappa não queria lançar mais um LP deles. Vende a Straight Records para a Warner e junto vão as bandas com contrato. Eles chegam a quase desistir, voltam às origens, com Alice em crise depressiva. Decidem tentar de novo. Havia um grande produtor nessa epóca e eles queriam que ele produzisse o próximo álbum. Era Bob Ezrin. Após muita insistência de Shep, Bob vai assistir a banda, gosta do que vê e ele mesmo decide tomar as rédeas. A carreira do grupo começou a decolar com a grande ajuda do produtor Bob Ezrin. Alice, bem auxiliado pelo produtor, começa a partir do álbum Killer, em 71, para além de cantar, fazer performances diabólicas nas apresentações, abusando dos efeitos de horror, com cobra, sangue e cenas teatrais (esta última, que já era presente anos antes do surgimento do "Alice"; só que agora com esses novos incrementos).
O sucesso definitivo chegou com os clássicos Love It to Death (1971) e mais ainda com School's Out (1972), seguidos por Billion Dollar Babies (1973). Ao mesmo tempo em que conheciam a fama, os membros da banda se viam numa difícil situação: todos eles queriam mais espaço. Mike queria lançar seu álbum solo, todos esperavam um tempo na banda para seguir suas carreiras. Decidem, portanto, seguir com a banda sem ele, mudando o nome do grupo para Billion Dollar Babies, mas acabaram não se mantendo no cenário musical.
Foi nessa época que o futuro Alice começou a ter alguns problemas com álcool. Em relação às drogas, tinha "apenas" comido um bolo recheado de maconha feito pelo pessoal do Pink Floyd, na época que morava com eles. Vincent então adota o nome Alice Cooper, anteriormente da banda, para si próprio, e passa a seguir em carreira solo. Gravou Welcome to My Nightmare, em 1975. Esse disco foi muito bem recebido e o Hard Rock praticado pelo vocalista somado ao espetáculo teatral em que haviam se transformado suas apresentações faziam cada vez mais sucesso.
Mas nem todos os álbuns foram tão bem assim. Não por falta de criatividade ou de capacidade de Alice, mas sim por causa do vício que prejudicava a sua vida e consequentemente o seu trabalho.
Apesar de se ter internado em algumas clínicas de recuperação para alcoólatras, no primeiro tratamento em 77 e no segundo em 83, a sua fama era mantida pelos shows, sempre lotados, já que os álbuns continuavam fracos e sem o mesmo pique do início. Na biografia - "Me, Alice" (não traduzida para o português) - há mais detalhes de como tudo isso ocorreu.
Em 86, com o álbum "Constrictor" (agora com Kip Winger no baixo)começa o gradativo retorno de Alice às paradas. Esse álbum, inclusive, vendeu bem. Mas, somente em 1989, com Trash, e em 1991, com Hey Stoopid, é que Alice voltou com tudo e a fazer sucesso com material inédito, emplacando hits nas rádios e na MTV.
Em 2000, o álbum Brutal Planet, um dos mais pesados de toda a sua carreira, também foi muito bem recebido, sendo seguido por uma extensa turnê com praticamente todos os shows lotados. No ano seguinte, veio Dragontown, uma espécie de continuação do álbum anterior, com letras sarcásticas e o som mais arrastado. Um pouco mais devagar, é verdade, mas sem nunca deixar de soar pesado.
Em 2003, o cantor estava de volta com o seu mais recente trabalho, o disco The Eyes of Alice Cooper, reunindo 13 faixas com letras sarcásticas.
No dia 26 de janeiro de 2004, estréia "Nights With Alice", programa de rádio que vai ao ar até hoje, retransmitido por várias emissoras dos EUA.
De volta aos estúdios em 2005, Alice Cooper lançou em agosto o álbum Dirty Diamonds, pela New West Records. Um ano depois, o cantor estava de volta às prateleiras com o material ao vivo "Alice Cooper Box – Collector’s Edition", reunindo registros ao vivo das turnês "Welcome to My Nightmare" de 1976 e "Brutally Live" de 2000.
Em 2008, chega um novo clássico de Alice: Along Came a Spider, com direito a uma das faixas ganhar um curta-metragem com uma excelente produção, digna da qualidade rockeira dele. "Vengeance is mine" possui a marca de Slash e "Wake the Dead" a parceria de Ozzy Osbourne. Duas parcerias tão antológicas quanto a mini-turnê, intitulada de “Gruesome Twosome Tour” (algo como o “turnê do casal macabro”) que Alice fez com Rob Zombie em 2010, entre abril e maio.
Dia 14 de março de 2011 foi um dia especial para Alice e os fãs, que agora poderão ve-lo integrar o Rock and Roll Hall of Fame, localizado em Cleveland, Ohio, nos EUA.
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