Vênus rege o coração invisível, o coração de amor, o quarto Chakra (Anahata), a glândula Timo, o íntimo, a intimidade. O Sol rege o coração do sistema solar, é o símbolo da eterna transmissão de vida. É o planeta que nosso corpo rege o coração físico.
A conjunção entre Vênus Retrógrado e o Sol, a 6 de Áries, por seu alinhamento com a Terra, justo quando ocorre a aparição do primeiro filete de Lua Crescente da primavera (hemisfério norte) sugere a abertura de um Portal no Céu, que se abre uma única vez a cada oito anos, marcando o início de um novo ciclo em nossa vida e criando uma oportunidade de conexão entre o nosso coração físico, o coração espiritual e invisível do amor com o coração do sistema solar. A cada um ano e oito meses Vênus Retrógrado e o Sol se encontram de novo, mas em outras posições do Zodíaco, de modo a completarem um ciclo de cinco conjunções em oito anos. Essas conjunções distam entre si na eclíptica, em aproximadamente 72 graus, formando uma estrela de cinco pontas perfeita, ou um pentagrama: no seu mapa, o seu Pentagrama Individual de Proteção. O coração de um ser humano, em perfeito estado de saúde, bate em média 72 vezes por minuto. São 72 anos que o Sol leva para retrogradar um grau na eclíptica. A divisão de um círculo (360 graus) por 72, desenha a Estrela de Cinco Pontas de Vênus dando origem a uma Geometria Sagrada nas proporções perfeitas do número áureo observadas no desenvolvimento de todas as formas espirais vivas na natureza, desde as conchas (o nautilus), as flores, até as galáxias.
Derivam do desenho desse ciclo perfeito no céu, os atributos de Harmonia e Beleza Celestiais associados ao planeta Vênus. Quem já assistiu à primeira aparição matutina de Vênus no mar, que ocorre alguns dias após a conjunção exata, sobre o horizonte oriental anunciando o nascer do Sol é capaz de compreender a alma dos artistas, o porquê que os poetas cantam em versos e prosas o esplendor da Estrela d'Alva. É onde Botticelli se inspirou para pintar o nascimento do amor, lá onde a Mente Universal dos arquétipos se origina para criar o mito de Afrodite.
Na antiguidade os povos de Mesoamérica aguardavam a primeira aparição deste planeta no céu oriental no amanhecer para "venerar" o novo período que ali se inicia, e para isso construíram Templos e observatórios astronômicos que podem ser localizados por toda América Central, inclusive Mexico e península de Yucatan, onde ainda hoje fazem seus rituais e cerimônias nessa ocasião. Desde 6 de março, o planeta Vênus encontra-se em sua fase de retrogradação. Visto da Terra, aparecendo no por do Sol cada dia um pouco mais baixo, e na eclíptica parecendo andar para trás - na direção contrária a do Sol. A "estrela" vésper encontra-se entre a Terra e o Sol e logo aparecerá matutina. Dizem os antigos aztecas que nessa posição, o "planeta do amor", assume a polaridade masculina e sua face guerreira (Quetzalcoatl - A Serpente Emplumada), descendo gradativamente em direção ao horizonte, como que submetido à irresistível força de atração, ou magnetismo feminino da Terra (Xoquiquetzal - A Flor Preciosa), até desaparecer mergulhando no horizonte ocidental, onde se encontra agora, quando forma a conjunção inferior com o Sol.
O Ritual da Abertura do Coração. Aprendi com um Ancião Maia a saudar o Sol.
O Sol é o grande OMITAMA do Universo! Fonte de toda vida, energia e amor. Antes do Sol nascer podemos nos colocar de frente para o horizonte, fazer uma reverência saudando o Coração do Céu, outra para o Coração da Terra, e mais outra para o nosso próprio coração. Agradecer profundamente a oportunidade de estarmos vivos, em processo de evolução e desenvolvimento interior, despertando assim o nosso Ser para a conexão com o momento sagrado, arquetípico dessa passagem, de todos os nascimentos, que é a alvorada, a qualidade espiritual da casa XII, em nosso mapa astrológico.
Essa é também a dimensão da auto-cura (a casa XII), o lugar onde a natureza recorre para criar a vida, as estrelas e constelações - é lá ondeo Ser Humano também recorre para recriar suas células, e promover o processo de regeneração e auto-cura, mesmo aqueles que dormem nesse momento do nascer do Sol. A única diferença entre você que está desperto em seu Ser para a auto cura e aquele que também se recria mas está adormecido, é que você sabe disso, e ele não. E essa é a compensação voluntária de suas ações.
Aprendi que antes mesmo de molhar a cara com água para despertar os olhos, devemos lavar as mágoas, "a má água", e demais sentimentos negativos, que turvam nosso coração, e dificultam ver com clareza e com a alma. c/alma. Com calma, sem ansiedade ou atropelo. Ensinaram-me que o nosso coração guarda um "colibri rojo" (beija-flor vermelho) que precisa ser libertado nos primeiros raios de Sol, para mergulhar no manancial da vida que se renova todos os dias, e banhar-se na luz para retornar dourado a sua morada, em nosso coração. A partir de 28 de março vale a pena ir ao horizonte, onde nasce o Sol para saudá=lo nesse alvorecer de um novo ciclo, nessa ocasião e celebrar a aparição de Vênus matutina, a "Estrela d'Alva". Essa é uma das pontas do seu Pentagrama Individual de Proteção, que se formará ao longo de oito anos. Se quiser pode levar uma pedra semi preciosa ou preciosa. A ametista é preferida, pois traz em seus significados a cor violeta e entra em ressonância com os raios do amanhecer. Também pode ser um quartzo rosa, para cauterizar as feridas do coração, ou algum Rubi ou um brilhante de pureza especial. Os diamantes são as pedras do Sol. Os cristais são os minerais mais evoluídos, pois absorvem a luz e por isso se "impregnam" da informação disponível no céu do momento. Mas a luz que as pedras estarão absorvendo é a de sua própria consciência renovada, na atitude de querer mudar alguma coisa referente aos seus sentimentos: a consciência de seu coração. Se em algum outro momento de sua vida for preciso lançar mão de um auxílio para as dores do coração não visível, pode colocar sobre o seu chakra cardíaco a pedrinha "imantada" pelas qualidades positivas de Vênus e Sol, lembrar-se da existencia do amor celestial por você, pelo simples fato de estar vivo.
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